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ORIGEM DAS IGREJAS


Igrejas

Jesus esta voltando você esta Preparado?
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Origem das Igrejas Batistas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Primeira Igreja Batista de Ottawa, Canadá.
As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem Anglo-Americana. Está presente em quase todos os países do globo. Estima-se que tenha mais de 70 milhões de membros espalhados pelo mundo, sendo mais de 45 milhões nos Estados Unidos e Canadá, e cerca de 2 milhões no Brasil. Há também grupos consideráveis na Europa Oriental, Federação Russa, Reino Unido e Austrália.

Índice
[esconder]
1 Origem
2 Expansão Mundial
3 Batistas no Brasil
4 Batistas em Portugal
5 Batistas em outros países de fala Portuguesa
6 Doutrina
7 Membros Conhecidos
8 Ver também
9 Ligações externas

[editar] Origem

A história academicamente aceita sobre a origem das Igrejas Batistas é a sua incepção como um grupo de dissidentes ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas.
John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitase e examinando a Bíblia creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas particulares por volta de 1642 adotaram oficialmente essa prática tornando-se comum depois a todos os batistas. A primeira confisão dos particulares, a Confisão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo.
Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos Mennonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612.
A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso.
Nos Estados Unidos a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no Sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros.
Existem ainda outras teorias sobre a origem dos Batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria de Sucessão Apostólica, ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) e a teoria Anabaptista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e Robert G. Torbet.
A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. Os Batistas Landmarkistas utilizam este ponto de vista para se auto-proclamar única igreja verdadeira.
Essa teoria apresenta alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje. Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos valdenses (que desde a Reforma é uma denomição Calvinista) ou dos paulicianos, não se identificam com os batistas.
A teoria anabatista é aquela que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem no período da Reforma Protestante. O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os Anabatistas modernos rejeitam ser denominados Batistas e há pouca relação entre os dois grupos.
Ambos grupos possuem algumas similiaridades:
Crença no Batismo adulto e voluntário;
Visão do Batismo e da Santa Ceia como símbolos;
Separação da Igreja e Estado.
Existem algumas diferenças entre os Batistas e os Anabatistas modernos (por exemplo os Mennonitas):
Os Anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por infusão e não por imersão como os Batistas;
Os Anabatistas são pacifistas extremos e recusam a jurar;
Os Anabatistas crêem em uma doutrina semi-nestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;
Os Anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os Batistas a Liberdade Individual;
Os Anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os Batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;
Os Anabatistas creêm em um estado de sono da alma entre a morte e a ressureição;

[editar] Expansão Mundial
Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey criou a Sociedade de Missões no Estrangeiro, para dar suporte no envio de missionários, sendo a Índia o primeiro campo missionário.
As Igrejas Congregacionais Americanas enviaram Adoniram e Ana Judson em 1812, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá. O casal encontrou-se com o missionário Batista William Carey e seu grupo de pastores, e aceitou a doutrina de imersão dos Batistas e foram batizados pelo Pastor William Ward. Outro missionário Congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice tornou-se Batista. Os Judsons permaneceram na Birmânia, atual Myanmar, e Luther Rice voltou aos Estados Unidos para mobilizar os Batistas para a obra missionária. Consequentemente em maio de 1814, foi fundada uma Convenção em Filadélfia com o nome de "Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro". Desde então missionários batistas foram enviados à América Latina, África, Ásia e Europa.

[editar] Batistas no Brasil
Em 1860 Thomas Jefferson Bowen, missionário enviado ao Brasil pela Junta de Richmond, associação de igrejas batistas do Sul dos Estados Unidos, aportou na cidade do Rio de Janeiro. Bowen havia sido missionário na África e pregava para os escravos, já que conhecia a língua iorubá. Porém foi impedido pelas autoridades de propagar as doutrinas batistas no Brasil e Bowen acabou ficando no Brasil por apenas nove meses.
A Guerra Civil Americana (1859-1865), entre os estados do Norte e do Sul dos EUA, fez com que milhares de imigrantes sulistas americanos viessem para o Brasil, e se estabelecessem principalmente em Santa Bárbara DOeste e Americana, no interior paulista.
Em 1871 o primeiro grupo Batista se estabeleceu em Santa Bárbara, onde fundaram em 10 de setembro de 1871 a primeira igreja batista em solo brasileiro. Os fundadores foram os Pr. Richard Ratcliff e o Pr. Robert Porter Thomas. O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na primeira igreja quanto na Igreja da Estação, a segunda igreja batista do Brasil, fundada em 2 de novembro de 1879, também no município de Santa Bárbara dOeste, porém em terras que atualmente pertencem à cidade de Americana, pelo Pr. Elias Hoton Quillin. O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos. As duas igrejas organizadas em Santa Bárbara e Americana, contribuíram com cinco de seus membros para a organização da primeira igreja batista na Bahia, fundada em Salvador em 1882, ou seja, a terceira igreja batista brasileira: William Buck Bagby, esposa Anna Luther Bagby, Zachary Clay Taylor, esposa Kate Stevens Crawford e o ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque.
Salomão L. Ginsburg foi a primeira pessoa a pensar na organização de uma Convenção nacional dos batistas brasileiros. Mas, somente em 1907, a idéia foi concretizada. A.B. Deter, Zacharias Taylor e Salomão Ginsburg concordaram em dar prosseguimento ao plano. Eles conseguiram a adesão de outros missionários e de líderes brasileiros. A comissão organizadora optou pela data de 22 de junho de 1907 para organizar a Convenção, na cidade de Salvador, quando transcorreriam os primeiros 25 anos do início do trabalho batista brasileiro, também começado na referida cidade. No dia aprazado, no prédio do ALJUBE, onde funcionava a Primeira Igreja Batista de Salvador, em sessão solene, foi realizada a primeira Assembléia da Convenção Batista Brasileira, composta de 43 mensageiros enviados por igrejas e organizações. Criada a Convenção, foi eleita sua primeira diretoria: Presidente – Francisco Fulgêncio Soren; 1º vice-presidente – Joaquim Fernandes Lessa; 2º vice-presidente – João Borges da Rocha; 1º secretário – Teodoro Rodrigues Teixeira; 2º secretário – Manuel I. Sampaio; Tesoureiro – Zacharias Taylor. Já nesta convenção foi tratado o assunto do trabalho missionário, discutindo-se o envio de missionário para Portugal, Chile e África. A Unidade foi rompida na década de 50, com surgimento de grupos batistas de aspectos pentecostais e de grupos conservadores.
Em 2006, segundo o IBGE a Convenção Batista Brasileira possuia 6.000 igrejas organizadas, 1.200 congregações ou missões espalhadas em todo o território nacional e mais de 1.100.000 membros, a mesma também possui vários colégios, seminários, orfanatos, faculdades, hospitais, centros de recuperação para drogados todos mantidos em convênios com as convenções estaduais e igrejas locais.
Na área da Educação Teológico-ministerial, quatro são os seminários oficiais Batistas: o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (Recife, PE), o primeiro a ser organizado (é o mais antigo seminário teológico batista da América Latina); o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, (Rio de Janeiro, RJ), o Seminário Téológico Batista Equatorial (Belém, PA) e a Faculdade Teológica Batista do Estado de São Paulo (São Paulo, SP), Teológica, como é chamado, que fez 50 anos recentemente. Todos oferecem cursos de graduação (Bacharelado) e pós-graduação (Mestrado). Os dois primeiros e a Teológica oferecem Doutorado em Teologia.
A Convenção Batista Nacional nasceu em 1958, quando foi aceito o batismo pentecostal por alguns batistas em Belo Horizonte. Em 1967, o Pr. Enéas Tognini organizou a CBN (Convenção Batista Nacional), reunindo 60 igrejas. Grande parte destas igrejas denominam-se "Batistas Renovados". Hoje, a CBN, segundo o IBGE, conta com 1.500 igrejas organizadas, 1208 congregações ou missões, e 390.000 membros espalhados pelo Brasil (dados de 2006).
As maiores Convenções do país, a CBB e a CBN são filiadas à Aliança Batista Mundial.
As Igrejas Batistas Independentes no Brasil têm a sua origem no trabalho da Missão de Örebro, um movimento Pentecostal-Batista na Suécia. O missionário Erik Jansson veio en 1912 para atender colonos suecos residentes no município de Guarani, Rio Grande do Sul, mais tarde espalhou-se por outros estados. Conta com pelo menos 70 mil membros filiados à CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes), com grande presença nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.
A partir da década de 1930 surgiram grupos de cunho mais conservador e fundamentalista, como a Igreja Batista Conservadora fundada em Bagé - RS, a Igreja Batista Bíblica que organizou a Comunhão Batista Bíblica Nacional (CBBN) desde 1973, com cerca de uma centena de Igrejas e Congregações, a Igreja Batista Fundamentalista e a Igreja Batista Regular. Existem também dezenas de Igrejas Batistas sem filiação, tais como a Igreja Batista da Floresta (MG), Filadélfia (RJ) Calvário em Niterói (RJ), todas de orientação pentecostal.
Existem Igrejas batistas que se proclamam também calvinistas, e são filiadas às diversas convenções ou simplesmente, independentes. No Brasil, há uma comunhão cujo objetivo é estreitar laços de comunhão entre os seus membros, em geral filiados à igrejas batistas reformadas: trata-se da Comunhão Reformada Batista no Brasil.
Os batistas regulares são pouco numerosos, correspondendo-se aos de sua denominação norte-americana e canadense.
Existe ainda a Igreja Batista do Sétimo Dia, cuja diferença em relação aos outros batistas está na guarda do sábado.

[editar] Batistas em Portugal
Em Portugal os Baptistas estão presentes desde o século XIX, quando missionários e expatriados britânicos fundaram a igreja no país.
Estão agrupados na Associação das Igrejas Baptistas Portuguesas (19 igrejas); Convenção Baptista Portuguesa (90 igrejas); Igrejas Baptistas do Carreiro (13 igrejas); Igrejas Baptistas Independentes (grupo pentecostal-baptista de origem do Brasil, 7 igrejas) e outras congregações independentes.

[editar] Batistas em outros países de fala Portuguesa
(Dados de 2004)
Igreja Evangélica Batista de Angola - 300 congregações com 90,000 membros.
Convenção Baptista de Angola - 315 congregações com 31,000 membros.
Igreja Batista Livre em Angola - 45 congregações com 17,123 membros.
Associação Batista de Macau - 6 congregações com 750 membros.
Convenção Batista de Moçambique - 78 congregações com 25,000 membros.

[editar] Doutrina
Doutrinariamente, os Batistas possuem algumas particularidades:
Crença no Batismo Adulto por imersão - assim como os Anabaptistas eles creêm que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indíviduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos Anabaptistas, é que os Batistas praticam o batismo por imersão.
Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos ("fazei isso em memória de mim") partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.
Separação entre Igreja e Estado - antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.
Liberdade de Consciência do Indivíduo - o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.
Autonomia das Igrejas locais - como os Batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções. A exceção são os Batistas Reformados, que originaram do calvinismo Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire.
Organizacionalmente, a maior parta das igrejas Batistas operam no sistema de governo Congregacional, isto é, cada igreja Batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembléias de caráter democrático. Entretanto a grande maioria das igrejas Batistas são associadas à convenções, que são na verdade associações de igrejas Batistas que procuram auxiliar umas as outras em diversos aspectos, como jurídico, financeiro, na formação de novas igrejas. Essas associações não possuem qualquer poder interventor nas igrejas, pois uma das características da maioria dos Batistas é a autonomia de cada igreja local.
Os Batistas tradicionalmente evitaram o sistema hierárquico episcopalista como é encontrado na Igreja Católica Romana, Anglicana e entre outras igrejas, como entre os metodistas. Todavia existe variações entre alguns grupos batistas, como a Igreja Episcopal Batista (de governo obviamente episcopal), presente em vários países da África e a Igreja Batista Reformada, de governo presbite Membros Conhecidos
Billy Graham
Martin Luther King
Charles Haddon Spurgeon
John Bunyan
William Buck Bagby
Enéas Tognini


Igreja primitiva nunca apostator da fé

Pr. Jerry Donald Ross
“ Uma igreja nunca deixou de existir ” Leitura Básica: Mateus 28:18-20
Texto Chave: Efésios 3:21 – “A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”
Introdução: Pela doutrina de CONTINUIDADE não se entende apenas a existência de crentes individuais, e sim, de grupos de crentes organizados em igrejas, visíveis e funcionais, desde Cristo até aos nossos tempos, as quais pregavam os mesmos princípios bíblicos defendidos atualmente pelas igrejas batistas.
PROVAS BÍBLICAS DESSA DOUTRINA:
A. Alguém perguntará: “Será possível demonstrar uma linha de continuidade, igreja por igreja, batismo por batismo?” A história dos batistas tem sido escrita por um “rastro de sangue” deixados pelas perseguições. Em muitos casos a história dos batistas só se encontra nos registros dos seus inimigos. Mesmo assim, será possível traçar sua continuidade histórica. Não será necessário prová-la “igreja por igreja, elo por elo”. Um rio pode, por alguma distância, desaparecer de vista, passando por baixo de uma montanha, por exemplo, mas ele reaparece no outro lado, cristalino e puro! Assim tem sido o caso das igrejas batistas, muitas vezes obrigadas a trabalhar clandestinamente para fugir à perseguição dos seus inimigos implacáveis.
B. Não se deve confundir a doutrina bíblica de SUCESSÃO DE IGREJAS com a chamada SUCESSÃO DE PAPAS da igreja romana. Não é sucessão de papas e bispos que nós reclamamos, e sim, de igrejas batistas.
C. Na noite em que Ele foi traído, Jesus deu para Sua igreja a CEIA DO SENHOR. Paulo afirma que esta ceia será celebrada constantemente e sem interrupção “até que Cristo venha” (I Cor. 11:26). Isso torna necessário uma sucessão da igreja praticando a celebração da ceia do Senhor até a segunda vinda do Senhor Jesus! Através dos séculos, as igrejas batistas vêm conservando a ceia segundo a norma primitiva do Novo Testamento!
D. As igrejas protestantes que surgiram nos últimos 400 anos afirmam que a igreja visível se apostatou, isto é, se desviou, e que a certos reformadores, como Martinho Lutero e outros, coube a tarefa da RECUPERAÇÃO DA IGREJA PRIMITIVA! Os batistas não admitem tal fracasso da promessa de Cristo! Eles afirmam que tem havido uma linhagem ininterrupta de igrejas, obedientes a Cristo, desde os tempos dos apóstolos. Isso não garante a INFALIBILIDADE de igreja alguma, pois uma igreja batista local PODE DESVIAR-SE ao ponto de perder sua identidade como igreja de Cristo (Apoc. 2:5). Mas ao mesmo tempo, em alguma parte do mundo, se encontrarão outras igrejas locais que continuam fiéis á doutrina bíblica.
E. Cristo garantiu essa continuidade, mais uma vez quando deu a GRANDE COMISSÃO em Mat. 28:19-20, dizendo, em conclusão: “...eis que eu estou convosco TODOS OS DIAS, até a consumação dos séculos. Amém!” Terá Ele mentido? Nunca! Ele está com as suas igrejas e as protege e conserva até o dia de hoje!
Leitura Básica: Mateus 16:18
Texto Chave: II Timóteo 2:2 – “E o que de mim, entre muitas testemunhas ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”
I. O que dizem os historiadores
Até os inimigos dos batistas se acham obrigados a admitir sua antigüidade. Seguem-se alguns exemplos:
1. CARDEAL HOSIUS, presidente do Concílio de Trento, disse em 1..554 D.C. que os Anabatistas (nome dos batistas antigos) tinham existido já durante 1.200 anos. Isso quer dizer que havia batistas no ano 354 D.C.!
2. ZUINGLIO, o reformador suíço que perseguiu duramente os batistas, afirmou no ano 1.525 que “durante os 300 anos passados, o anabatismo tem causado grandes perturbações no seio da igreja” e que os esforços para detê-lo lhe pareciam inúteis! Confessou assim haver batistas desde o ano 1.225 D.C.!
3. MOSHEIM, historiador luterano, confessou em 1.775 D.C. que “a origem, chamada pelo nome de anabatista está difícil de se descobrir por estar escondida na mais remota antigüidade!"
4. JOÃO CLARK RIDPATH, historiador metodista, disse numa carta escrita ao pastor batista W. A. Jarrell: “Eu não deveria admitir a existência de igrejas batistas no ano 100 D.C., mas sem dúvidas havia batistas nessa época, pois todos os cristãos de então eram batistas!”
5. YYYPIEJ E DERMONT. Talvez o testemunho mais interessante de todos é o desses historiadores holandeses, os quais, segundo pedido do rei da Holanda, pesquisaram a antigüidade dos batistas holandeses. Estes dois eruditos dizem: “Temos visto aqui que os batistas, os quais eram antigamente chamados de anabatistas... são os antigos valdenses... Por isso, os batistas atuais podem ser considerados A ÚNICA COMUNIDADE (IGREJA) CRISTÃ QUE TEM PERMANECIDO DESDE OS APÓSTOLOS, e, como uma sociedade cristã, tem conservado pura as doutrinas do evangelho através dos séculos. Assim sendo, a noção errônea dos católicos de que a sua denominação ( a Igreja Católica Romana) é a mais antiga, se achassem uma base histórica”!
II. Como os batistas aparecem na história
Através dos séculos, os nossos inimigos nos deram vários apelidos pejorativos. Um deles, ANABATISTAS, o que significa, REBATIZADORES, foi sempre repudiados pelos batistas, os quais afirmam que o batismo deles é o verdadeiro e único batismo bíblico. Eis alguns dos nomes pelos quais os batistas são conhecidos na história:
1. OS NOVACIANOS: Desde o ano 250 D.C., alguns batistas da Itália receberam esse apelido, por causa de certos pastor Novato, que se separou da igreja corrupta de Roma e se tornou famoso pela pregação de uma igreja PURA, feita só de crentes verdadeiros. Esse grupo de batistas ficou conhecido por esse nome durante vários séculos, e depois pelo nome de anabatistas até a época da Reforma (1.500 D.C.)
2. OS DONATISTAS: Este grupo de batistas, muito grande, por sinal, se achava principalmente no norte da África, inclusive nas grandes cidades como Alexandria e Cártago, a partir do ano 311 D.C. Por causa das perseguições, eles fugiram para a Espanha e a Europa, onde eram também conhecidos pelo nome de ANABATISTAS.
3. OS PAULICIANOS: Este grupo se encontrava na Armênia, a partir da época dos apóstolos, onde cresceram muito. De lá, espalhados pelas perseguições, eles imigraram para praticamente todos os países da Europa, onde chegaram a ser chamados de VALDENSES e ANABATISTAS.
4. OS VALDENSES: Este nome se encontra desde 325 D.C. aplicado aos batistas refugiados nos vales dos Alpes e dos Pireneus. Destes aparecem em grande número as igrejas dos ANABATISTAS dos dias de Lutero e Züinglio.
5. OS ANABATISTAS: Este nome foi dado aos batistas da Grande Reforma. Deles descendem os batistas atuais. Outros apelidos dos batistas através dos tempos, são: PURITANOS, PATERIANOS, HENRICIANOS, PETROBRUSSIANOS, ARNOLDISTAS, ALBINGENSES, etc. Verdadeiramente, as portas do inferno não conseguiram prevalecer contra a igreja de Cristo! (Mat. 16:18)
Pontos para pensar:
1. Como ensina o texto chave a continuidade das igrejas batistas?
2. Comente o testemunho de cada historiador citado sobre a antigüidade dos batistas.
3. Porque os batistas repudiam o nome “anabatista”?
4. Mencione os nomes principais dos grupos de igrejas batistas, e os países onde eram principalmente encontrados.
5. Como é que a existência desses grupos confirma a promessa de Mat. 16:18?
Digitalização: Daniela Caetano Pereira dos Santos Março/02 Fábio M. Silva
Albigenses, bogomilos e outros são erroneamente citados como batistas, porém eram gnósticos. Esse é um erro que ainda atinge os batistas. Esta teoria citada na discussão é a teoria landmarkista, da Igreja Batista de Landmark, uma igreja que só diz que os batistas são salvos. Rafael, o Galvão 17:26, 20 Fevereiro 2006 (UTC)




História das Assembléias de Deus no Brasil

A Assembléia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos EUA. A princípio, freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas estranhas — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembléia de Deus, em virtude da fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembléia de Deus no Brasil se expandiu pelo Estado do Pará, alcançou o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegou ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, RN, a Assembléia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

[editar] Organização Denominacional
As Assembléias de Deus estão organizadas em forma de árvore, onde cada Ministério é constituído pela Igreja-Sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação. O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados à Assembléia para serem votados.
Os pastores das Assembléias de Deus podem estar ligados a convenções estaduais que, por sua vez, se vinculam a uma Convenção de caráter nacional.

[editar] Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil
A CGADB possui sede no Rio de Janeiro, se considera o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à Igreja, e a quem pertence a patente do nome no país. A CGADB hoje conta com cerca de 3,5 milhões de membros em todo o Brasil (dados do ISER) e centenas de missionários espalhados pelo mundo.
A CGADB é proprietária da Casa Publicadora das Assembléias de Deus — CPAD, com sede no Rio de Janeiro, que atende parcela significativa da comunidade evangélica brasileira. À CGADB também pertence a Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia — FAECAD, sediada no mesmo Estado, e que oferece os seguintes curso em nível superior: Administração, Comércio Exterior, Marketing, Teologia e Direito.
A CGADB é constituída por várias convenções estaduais e regionais, além de vários ministérios. Alguns ministérios cresceram de tal forma que tornaram-se denominações de facto, com suas congregações sobrepondo as áreas de abrangência das convenções regionais. Dentre os grandes ministérios se destaca o Ministério do Belém, que possui cerca de 1000 igrejas concentradas no centro-sul e com sede no Bairro do Belenzinho na capital paulista, sendo atualmente (2007) presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, que também lidera a CGADB.
Na área política, 21 deputados federais são membros das Assembléias de Deus e a representam institucionalmente junto aos poderes públicos nos assuntos de interesse da denominação, supervisionados pelo Conselho Político Nacional das Assembléias de Deus no Brasil, com sede em Brasília, DF, que coordena todo o processo político da CGADB. Além disso, são cerca de 27 deputados estaduais, mais de cem prefeitos e cerca de 1000 vereadores, todos sob a chancela de igrejas ligadas à CGADB.
Desde a década de 1980, por razões administrativas, a Assembléia de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do país. O mais expressivo dos ministérios independentes originários da CGADB é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos da década de 1930, fundada pelo pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982.

[editar] Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira
À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro), sob a liderança do pastor (hoje bispo) Manoel Ferreira, se distanciavam das normas eclesiásticas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma Assembléia Geral Extraordinária em Salvador, BA, em setembro de 1987, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas, se organizaram numa nova entidade, hoje com cerca de 2 milhões de membros, no Brasil e exterior. Dessa forma surgiu a Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil — Ministério de Madureira — CONAMAD, fundada em 1988.

[editar] Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Ministério de Santos
Com sua sede própria à Rua Dr. Manoel Tourinho, 351/355 – Macuco – Santos (SP), a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério de Santos foi fundada no dia cinco 5 de maio de 1924 pelos irmãos: Vicente Lameira e sua esposa Hermínia Lameira, Manoel Garcês e sua esposa, todos vindos da cidade do Recife/PE, e que no mês de Maio, iniciaram os trabalhos de evangelização no bairro da Ponta da Praia na cidade de Santos, e outros irmãos que se converteram ao Senhor Jesus Cristo à época.
Dias depois aportaram em Santos, vindos da cidade de Vitória (ES), os grandes pioneiros do evangelho no Brasil, Missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren que deram seqüência aos trabalhos de evangelização nesta cidade, organizaram e fundaram efetivamente a Igreja em Santos, sendo esta "A PIONEIRA" das Assembléias de Deus no Estado de São Paulo, e os Missionários Daniel Berg e Gunar Vingren os seus primeiros Pastores. No dia quatro (4) do mês de Setembro de 1934, já sob a Presidência do Pastor Clímaco Bueno Asa, baseado nos dispostos do artigo 141 § 7 a 11 da Constituição Federal, a Igreja ganhou personalidade jurídica ao registrar o seu primeiro Estatuto, passando a funcionar com a denominação de Sociedade Evangélica Assembléia de Deus.
Como Presidentes e sucessores, a igreja teve ainda os seguintes Pastores: Geraldo Machado, Luiz Gonzaga, Simon Lundgren, Bruno Skolismowiks e João Alves Corrêa, que no mês de Fevereiro de 1962 assumiu a direção e presidência da igreja, permanecendo à frente da mesma até o dia 2 de Janeiro de 1993, quando então assumiu a atual pastor Paulo Alves Corrêa.
Hoje são mais de 120 mil membros localizados nas seguintes regiões:
Estado de São Paulo: Baixada Santista, Litoral Norte, Litoral Sul, Vale do Ribeira, Planalto, Interior;
Outros Estados: Mato Grosso, Sul de Minas Gerais, Goiás, Ceará;
Países: Portugal, Inglaterra, Espanha, Paraguai, Argentina, Peru, Chile, África;

[editar] Portugal
Em Portugal a história dessa denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921) que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembléias de Deus em Portugal.
A primeira igreja Assembléia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, de Santarém e de Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em 1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.
Da ação missionária das Assembléias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembléias de Deus nacionais em fraterna relação com as coirmãs portuguesas.
Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembléias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação protestante no país.
Além da CADP, existem outras denominações organizadas em Portugal, originárias de imigrantes brasileiros ou cismas da CADP, que adotam o mesmo nome, como a Assembléia de Deus Missionária; Assembléia de Deus Universal; Convenção Nacional das Assembléias de Deus (60 igrejas); Igreja de Nova Vida - Assembléia de Deus da Amadora.

[editar] Estados Unidos
Nos Estados Unidos surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da Azuza St, em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembléias de Deus), mais tarde sediado em Springfield (Missouri), Missouri. Essa igreja possui, hoje, cerca de 2 milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos EUA durante o primeiro mandato de George W. Bush, é membro dessa denominação.
As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua coirmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra entidade, mas voluntariamente agrupam-se em presbitério regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral. Referente aos costumes, as Assemblies of God são integradas à sociedade americana, permitindo, por exemplo, que suas mulheres cortem o cabelo e usem calças compridas.

[editar] Grã-Bretanha e Irlanda
Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Santa Ceia semanalmente.
Existem ainda Assembléias de Deus composta por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.

[editar] Doutrina
De acordo com o credo das Assembléias de Deus, entre as verdades fundamentais da denominação, estão a crença:
Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão;
Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória, ressurreição corporal e ascensão para o céu;
No pecado que distancia o homem de Deus, condição que só pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.
Arrebatamento dos membros da Igreja para a Nova Jerusalém em breve com a volta de Cristo.
Na necessidade de um novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para que o homem se torne digno do Reino dos Céus;
A denominação pratica o batismo em águas por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em adultos, em nome da Trindade; a celebração, sistemática e continuada, da Santa Ceia; e o recebimento do batismo no Espírito Santo com a evidência inicial do falar em outras línguas, seguido dos dons do Espírito Santo.
A exemplo da maioria dos cristãos, os assembleianos aguardam a segunda vinda premilenial de Cristo em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; e a segunda, visível e corporal com a Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista.
Ainda, nesse corolário de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa do Cristianismo, seguindo-se uma vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tormento para os infiéis.

[editar] A liturgia do Culto
Os cultos da Assembléia de Deus se caracterizam por orações, cânticos (músicas gospel e hinos evangélicos clássicos), testemunhos e pregações, onde muitas vezes ocorrem manifestações dos dons espirituais, como profecias e o culto em línguas.
Possui dias e horários específicos, sendo o principal deles no Domingo (o culto público) por volta das 19:00hs, e o de Ensinamento Bíblico (a Escola Bíblica Dominical, com divisão de classes por idade aos Domingos por volta das 09:00hs.
Os cultos e trabalhos tem duração média de 02:30hs, sendo divididos em:
Oração inicial - Normalmente um obreiro ou pastor faz uma oração pedindo a benção de Deus.
Cânticos iniciais - Utilizando-se da Harpa Cristã (um livreto de Hinos Evangélicos Clássicos), canta-se em média de 03 hinos, e também (nem todas), após o hinário, canta-se também outras músicas evangélicas.
Leitura trecho bíblico (Ou Palavra Introdutória) - Neste momento a leitura do trecho bíblico e inspirada pelo Espírito Santo, no qual o culto será direcionado como um todo com base nesse trecho.
Oportunidades de Cânticos por Grupos de Jovens, Crianças, Senhoras, Irmãs, Grupos e ministérios de Louvor, e Adolescentes.
Oportunidades de Testemunhos por Membros - Momento no qual os membros contam o que Deus mudou em suas vidas e vem fazendo atualmente por eles.
Leitura Bíblica e Pregação - na qual um pastor, um membro da igreja local, ou um pregador ou pastor convidado fará a pregação (sermão) explicando a passagem bíblica para toda a igreja.
Apelo - Convite aos que não são evangélicos a aceitarem a Jesus como seu único e suficiente Salvador.
Cântico de Encerramento.
Oração Final.
Benção Apostólica
Obs: Nem todas os ministérios da Assembléia de Deus seguem esta liturgia. É importante lembrar que atualmente muitas Assembléias de Deus adotam linha litúrgica contextualizada de louvor e condução dos cultos, bem próximos das liturgias praticadas pelas Comunidades Evangélicas e Igrejas de Nova Vida em geral.

[editar] Críticas
A Assembléia de Deus sofre críticas, tanto por parte de outras denominações religiosas quanto por setores não-religiosos da sociedade civil. O rápido crescimento da igreja tem estimulado diversas produções intelectuais de pesquisadores dos fenômenos sociológicos e antropológicos contemporâneos; ao mesmo tempo que já gerou apaixonadas controvérsias e discussões, no campo puramente ideológico.
O fenômeno do rápido acúmulo financeiro ligado aos líderes de alguma das principais denominações também é alvo de críticas da sociedade, uma vez que a prática religiosa é isenta de taxação fiscal no Brasil e passível de se transformar em instrumento de crimes financeiros como evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
É importante observar que a Assembléia de Deus, como representande do pentecostalismo clássico, é critica em relação aos métodos de arrecadação de ofertas, feitas por neopentecostais.

[editar] Novos conceitos a respeito de usos e costumes
Muitas igrejas Assembléias de Deus vêm experimentando, mais recentemente, grandes mudanças comportamentais concernente a usos e costumes.
Em particular, algumas dessas igrejas já não mais impoem o uso de determinadas peças do vestuário feminino, consentindo que as mulheres usem calças compridas, decotes mais alongados ou mangas mais curtas, permitindo ainda o uso de jóias como brincos, cordões e pinturas, desde que mantido um razoável padrão de pudor.
Quanto aos homens, diminuem as restrições ao uso de bigode, barba crescida ou cabelos mais alongados, bem como bermudas e lazer (como o futebol, que era considerado "abominável")substituindo-se o rigor da proibição pela recomendação de uma boa imagem pessoal ante a sociedade, nos padrões exigidos por algumas organizações corporativas.
De igual modo, tendem a desaparecer do cenário assembleiano as folclóricas proibições ao uso da televisão e do rádio; enquanto algumas igrejas passam a orientar seus adeptos a lerem bons livros e fazerem uso adequado da internet, numa clara demonstração de que as posições radicais do passado estão sendo substituídas pelo respeito à liberdade de seus membros usufruírem dos benefícios que a tecnologia põe ao dispor da sociedade contemporânea.

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